A Chama Espontânea

Aos poucos a venda dos olhos me cai.
A cegueira dos olhos se dissipa em calor.

"Isso é tudo um segredo, ainda não posso te contar"

E o dilema faz sentido, agora que estou vivo
E a vida faz sentido, agora objetivo
Quero fazer de tudo um pouco,
Mas no fim quero apenas um motivo...

"E... Se eu entregar meu coração, e abandonar minha fortaleza..."

E o motivo é fogo instantâneo,
Que, do nada explodiu em chamas.
E minha carapaça derreteu,
E no fim, minha alma se expôs.

"Arriscado e Apimentado, Cativado enfim desisto."
Ela era só alguém que passava. quando eu menos esperava
Não significava nada, nem ao menos me interessava.

"Até começar a falar..."
E demorou a me encantar, até o segundo
Que definitivamente, me fez querer tentar entendê-la

"Porque.."

Não Porque eu havia morrido por dentro
Mas Porque eu ainda preciso ressuscitar.

"Podes me despertar de um longo sono de frieza e vazio?"

(Por enquanto ainda não significa o suficiente para que eu possa dedicar... Mas creio que é questão de tempo... Ou eu me enganei de novo e apenas penso ter encontrado uma possível metade, ou 1/3.)
->P.s. ainda vou apanhar pelo "1/3" HUHSUAHUSHAUSHUASHUASHU<-

Comentários

lucy disse…
nossa! esse texto conota um pouco de transitoriedade, meio metamorfico e nostalgico...

adorei! lindooo mesmo
Srta Girrane disse…
Renato ainda é o melhor poeta que conheço. e os contos?

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