Alguma Tempestade de Outubro...


(Para se ler atenta e pausadamente... porque senão, não dá pra entender o que eu quis passar =/...)

Ah... eu desaprendi a amar...
Eu desaprendi a me sentir leve
e que infernos...
como é difícil entender... (ou deixar entender)

Ah, que saudade...

O descompasso no peito, não é doença
E o tédio que havia, desaparece sem pressa
e se torna uma angústia gostosa... (medo de entrelaçar)
E a cidade cinza... se dissolve em imagens e lábios (de olhos fechados)

Como seria bom, mas...

Mas eu me escondo... me impeço
Me proíbo de me desviar do meu torpor de cada dia
Do sentimento injusto que a solidão impõe,
Mas eu evito e perco amores e vidas e morro por dentro.

Mas eu nao sei mais amar...
Como posso recomeçar do zero?
Não sou civilizado, não gosto de ficar,
Não gosto de ser 'O CARA'

Gosto do simples, do delicado, do frágil
Assim como...
Gosto do imoral, do insensato, do arriscado
Aonde foi que eu desaprendi a amar? (e isso importa?)

A princesa no alto da torre não existe...
Ela é apenas alguem simples e desconhecido (ou não)

De quem eu me escondo... me impeço,
Me proíbo de ser feliz por uns momentos
Só pra evitar algumas gotas de sofrimento
que nem machucam tanto, depois de um tempo

ah... o que posso dizer?
BASTA!

Comentários

Andréia ... disse…
Muito bom o poema, Renato!

Nele contem inúmeros questionamentos, ficou muito legal!

Parabéns!
A Estrela disse…
...Não deixe qe as pessoas mudem seu jeito de ser,,,vc é especial assim...ti dolo,,, meu anjo da quarda...o poema é show....bjinhosss...
...ass: Senhorita "k".

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