Quimera


Ela sonhava com o passado,
E se remexia nos lençóis.
Ela queria despertar,
Ela queria ver o sol.

Ela sonhava com alegrias
Ela sabia que sonhava
Conduzia cada passo torto
Cada sorriso mal-formado

E desfalecia em sonho,
Na esperança de eternizá-lo
Seu mundinho perfeito.
Negro como as flores na noite

Sabia porém que estava cega,
E a isso chamou 'insanidade'
E se fechou pequenina entorpecida.
Como uma rosa na tempestade...

Comentários

lucy disse…
magnífico!

bjus
Andréia ... disse…
Muito lindo o poema, Renato.

Parabéns pelo blog!

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