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Mostrando postagens de julho, 2006

Reencontros... O fim

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"E o mundo mudou... As chamas aos poucos se apagaram. Os belos sonhos de Anne Aos poucos... Foram levados. Aqueles dois que tanto se amaram e sofreram, já eram completos estranhos. Não foram os pássaros que desistiram de cantar. Alguém é que se negava a ouví-los. Milhões de palavras foram ditas... 'Ria-se de mim cruel destino... Agora que possui meu corpo inerte. Delicie-se de minha dor. Jillian seu maldito desgraçado... Eu te Amo..' ...Mas nenhuma foi ouvida. Eis a paixão, sentimento imaturo. Uma chama, que se apaga tão depressa quanto se acende. O tempo corrói a beleza da paixão, mas não só ele. A própria paixão se corrói por existir. Grandes poetas, grandes romances... E todos viveram felizes para sempre?" Lá vai ela... Olhos no horizonte. Andando numa noite sem luar. De mãos e braços dados a solidão Por entre pequenas e desertas ruas Já não quer mais a ilusão... Amargos momentos doces É apenas dor, nada mais É seguir o seu caminho Para longe de todo o amor. Doce

A última lágrima de Anne

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Ela estava sozinha... Aguardando apenas o dia seguinte. Seus olhos gritavam solidão... O que a esperava no amanhã? Pouco se importava. Mais um dia se passou. Seu passado a assombrava como um fantasma obcessivo. Mas ela se mantinha imóvel, vendo sua vida passar como um filme. E bem lá no fundo de suas lembranças, ela encontrava momentos que a corroíam como vermes,. Tentava se livrar, então via-se cercada pelos mesmos malditas e sutis mémorias de momentos desgraçados e doces que ela tentava evitar. Por fim o cansaço a levou para o mundo dos sonhos, onde ela se viu cercada de amor, num mundo colorido e alegre, e de longe... Alguém sorria. Então como se derretesse, tudo some aos poucos, e o terror faz com que ela se debata. Então a vida lança sobre ela um frio balde de realidade... Não há mais o que se fazer. Mas o tempo decidiu passar... Tornando-a pálida como a lua. Via em si a maldição, e se sentia o próprio mal. Contra sua vida tentou, mas a morte não a abençoou. Então, num relance, co

Jillian, o guerreiro sem rosto

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Talvez um dia, eu seja honesto... Mas estou apenas adiando o inevitável. Gastando meus dias com o vazio, com a solidão. Eu realmente achei que poderia parar a chuva, que antes caía frenética e gélida... E agora cai incerta e poderosa." O vento começou a entoar uma canção... Oh como a vida é bela. OS cavalos correndo livres ao luar... Como a vida é maravilhosa. Como eu queria estar vivo... sentir o vento, um beijo de uma donzela, sentir o mar! Mas eu estou só, tentando remendar os pedaços do meu coração. É muito tarde para lançar gritos de guerra no vento gélido. Não há mais batalhas para serem vencidas.. Não há a necessidade de dizer Adeus para ouvidos surdos. Algumas vozes ainda perturbam meu pensamento. Alguém pode sentir meu temor? Cega, poderia me enxergar a esperança? Esse é o inverno infindável de mim. No deserto frio das emoções. não há como ser feliz nesse lugar sombrio. Não resta em mim nenhum fragmento de minha vida passada... Apenas memórias que insistem em me assombrar